Hold on, love

E talvez a culpa venha da falta de lágrimas, mas a presença da liberdade. Essa liberdade que incomoda todos com suas asas enormes, saem empurrando tudo, derrubando alguns copos, batendo em uns rostos, machucando muitas pessoas. É quase uma criança que se desacostumou a brincar com outras, só conhece as regras que inventou para si mesmo e seu cúmplice e veja bem, as regras deles sempre foram muito diferentes de todos.
Mas logo ela aprende a liberá-las quando necessárias, prometo.

O insuportável é que nada é insuportável.
O suportável é que tudo é suportável.

Have you forgotten how to love yourself?

Vanilla Sky way of love:
And I know sour, which allows me to appreciate the sweet.

E é esse clichê mesmo, meus amigos.
Para apreciarmos o doce, percerbemos as coisas boas que alguém faz para você, talvez seja necessário amargar por alguns anos. Sofrer, chorar, ter vinteesete ligações não atendidas depois de uma briga.

E só quem experimenta o doce? Todos as "oi, estou aqui na sua portaria", "eu te amo, babe", as surpresas, os pequenos detalhes, as culpas carregadas sem discussão e os pedidos de perdão logo após? Enjoa. Doce demais enjoa.

Pelo visto, amor demais também.

The saddest girl to ever to hold an Absolut

I wanna wake up! Tech support! It's a nightmare! Tech support! Tech support!

Meu amor eterno para quem me fazer rir essa(s) semana(s).

I know you love me, but you're fucking crazy

Eu preciso de predicados.
Porque ultimamente ando vivendo de sujeitos.
Eu, você, nós, a gente, ele, ela, eles, elas.

You're never too old for Space Camp, dude

Então, para tirar o clima saudosista e emo que se instalou por aqui, vamos falar de filmes?
Filmes que eu ando visto aos montes nessas férias chuvosas. Ou nem tanto assim.

Numa dessas sextas, teve a famigerada Maratona do Odeon que todo mundo que se diz cinéfilo mete pau mas acaba indo pela bagunça e pela falta de algo melhor para se fazer numa sexta-feira. Nessa última, tive o prazer de ver a estréia de Stranger Than Fiction. Antes de começar a falar dele, quero fazer duas considerações:

- Eu AMO o Will Ferrell.
- Filmes com uma boa trilha sonora já possuem automaticamente 50% da minha pré-disposição a gostar do filme, e a desse foi produzida pelo Britt Daniels - vocalista do Spoon, que é uma banda bem bacana.

Ou seja, começou bem.
Aí é aquela história de carinha loser que vive uma vida monótona e careta até que algo estranho acontece com ele. Nesse caso algo bem inusitado: ele começa a escutar uma pessoa narrando todos os seus passos, inclusive seu futuro. E para piorar, a tal narradora em questão anuncia que ele vai morrer. Harold Crick, nosso herói, chuta o balde e começa a realmente viver.
Soa um puta clichê, né? Mas o filme é conduzido de uma forma divertida, se apoiando em ótimas atuações (e atores) e ainda dando uma pincelada naquele esquema Melinda & Melinda da vida ser uma tragédia ou uma comédia, dependendo apenas do seu ponto de vista.

Daffodils

Everybody's there. And I mean everybody.

Aos amigos,
Obrigada por tudo.
De fato, tudo isso aqui (ainda) vale muito a pena.

Used to be one of the rotten ones

21 anos para ser grata:

01. Família
o irmão mais incrível que alguém pode ter, a mãe mais compreensiva que acha graça até dos alargadores da filha, o pai que chora de saudades depois de apenas 5 dias separados.

02. Amigos
Todos. Cada um. Essas peças de quebra-cabeças perdidas que se encaixam perfeitamente aqui comigo.
Somehow we're not lost anymore.

03. Namorado
A pessoa que mais me deixa frustrada, triste, desesperada e histérica com coisas pequenas. Mas que acima de tudo isso me faz muito, muito feliz.

04. Universo particular
Minha cabeça, minha cultura, meus valores, meu quarto.
Sem falsas modéstias, gosto do meu mundinho pra caramba.

05. Declarações
Como essa, essa e essa.

06. Boa música
Obrigada Deus (que merecia post de aniversário há dois dias atrás, mas abafa minha preguiça!), Connor Oberst, Thom Yorke e Ben Gibbard por fazerem meu mundo um lugar melhor e me confortarem tantas vezes. E foderem outras tantas.

07. Letras
Ai, palavras, ai, palavras, palavras que estranha potência, a vossa!
assino embaixo.

08. Cinema
No início de Mediterrâneo, tem a seguinte dedicatória: Para quem quer fugir.
E quantas vezes eu fugi, me perdi e me encontrei em uma tela de cinema?

09. Pequenas doses de felicidade
Coisas pequenas, saquinhos instantâneos que vem em forma de uma calça nova ou um lugar novo incrível que só você conhece. Para abrir, usar sem se questionar e aproveitar o efeito enquanto durar.

10. Humor
Pessoas com senso de humor, as ironias da vida, Woody Allen way of life, os absurdos de um filme do Wes Anderson.

11. Cores
Must be the colors and the kids that keep me alive.

12. Junkie Food
"Um número 2 com batata grande, por favor!"

13. Educação
"Bom Dia!", "Boa tarde!", "Boa Noite!", "Obrigado!", "Licença".
Essas pequenas gentilezas num dia-a-dia corrido.

14. (Boas) Surpresas
Se surpreender com algo ou alguém.
In a good way, obviamente.

15. Uma noite divertida com amigos e álcool
Na medida.

16. Pequenas liberdades
Matar aquela aula de Linguística II chatíssima e ir pro Shopping da Gávea comer pastel. Ficar dormindo até tarde mesmo sabendo que tem aquele almoço de família. Usar meias não combinando propositalmente.

17. Arte
Em todas as suas manifestações.

18. Lembranças da época de colégio
Para rir, relembrar e guardar para momentos com os amigos.

19. Reciprocidade
- Eu te amo.
- Eu também.

20. Os loucos
Pessoa que choram, riem, brilham e queimam.
Os que interessam.

21. Opinião
Imagem não é nada, conteúdo é tudo.

Não necessariamente nessa ordem.

Take Offs and Landings

Naquele filme lá, o Hugh Grant fala algo como aeroportos são lugares onde podemos observar que o amor está em todos os lugares. Não sei se era porque ele estava falando do Heathrow especificamente ou se meu humor não permitia enxergar nada a não ser a triste constatação que eu já não sou uma pessoa completa novamente, mas eu não consigo imaginar algo mais triste que um terminal de embarque.

I already miss you.

I just wanted to make a clean escape

Posts metalinguísticos são geralmente chatos.
Então, sendo breve: diarinho novo, página branquinha, sem históricos que me envergonhem ou não me dizem mais nada. Nova proposta também, porque não dá mais para fingir ser impessoal. TUDO é pessoal. Então praticarei meu umbiguismo à vontade e sem dores na consciência.

E o nome é de uma música linda do não menos lindo Conor Oberst.